sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Sobre o Impacto do Vento no Oceano.

Tenho um amigo que trabalhou na primeira infantaria naval da costa da Escócia. 

Lá ele me disse que a saudade demora um pouco mais pra passar (nunca entendi aquilo), contou histórias bonitas sobre a Islândia, ele era um cara sábio e vivido. Contou que já viveu um grande amor. Mas que perdeu por falta de atenção. (não entendi o que ele quis dizer com isso, pois na minha opinião muitas vezes pelo amor podemos passar por cima de MILHÕES de coisas). Continuou falando sobre os sentimentos pós-término-decepção-tristeza-amor. Hora tenho espasmos gelados cheios de neve e casa no alto de uma colina com milhares de gatos. E tudo parece tão você, tão verdade, tão aurora boreal explodindo aqui dentro.

E então, o sol me espanca e acordo com um sorriso molhado e um vazio no peito.
(.de saudade.)

Meu peito dói, sorrio e durmo pensando em ti.
(Sinto teu cheiro)

A saudade me mata. Que dor horrível, citou ele no mesmo instante. Parei aqui por causa disso. Aqui? Exclamei! - Sim, aqui. No oceano. Olha pra ele! Não existe coisa mais linda que o mar.


"Eu sei que eu vou te fazer feliz dos pés até a ponta do nariz.
Da beira da orelha ao fim do mundo.
Sugando o sangue de cada segundo" 
Essa música do Arnando Antunes que não sai da minha cabeça tem dois dias.



O mar muda. O amor? Não sei. 

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