sexta-feira, 4 de abril de 2014

Sobre portos, mares e a imensidão

E como se fosse barco pequeno em oceano grande, naveguei.
Naveguei não pra procurar algo, por que eu só queria sentir o vento batendo na vela
e sentir que ali eu não era ninguém além de um solitário na imensidão azul do tempo.
Segurei o leme e dancei em busca do vazio
completo, alcancei todos os mares
 que queria, conheci todos os portos que eu queria, mas não atraquei em nenhum, pois em nenhum momento me senti livre
pra buscar a curva do céu.

Ser amor



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