quinta-feira, 17 de abril de 2014

Enredo formidável de uma história perdida

Tinha o costume de deitar na grama e olhar para o céu, e com minhas mãos eu desenhava seu rosto nas estrelas, procurava nas nuvens as curvas do seu corpo. Olhava cada pétala das flores pra comparar ao seu sorriso, isso nunca dava certo, pois nenhuma tinha tanto encanto e fascínio. Certo dia contei na rua todas as pessoas que passavam, pois tinha a certeza que em algum desses números você surgiria pra me dizer pra parar de contar, e então nos abraçaríamos e riríamos de tal absurdo que era isso tudo. Não teríamos como esconder de ninguém nossa felicidade, tocávamos o céu a todo instante. E hoje eu... Cato cacos.


Todo amor sempre.


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