Tenho um amigo que trabalhou na primeira
infantaria naval da costa da Escócia.
Lá ele me disse que a saudade demora um pouco mais pra
passar (nunca entendi aquilo), contou histórias bonitas sobre a Islândia, ele
era um cara sábio e vivido. Contou que já viveu um grande amor. Mas que perdeu
por falta de atenção. (não entendi o que ele quis dizer com isso,
pois na minha opinião muitas vezes pelo amor podemos passar por cima de MILHÕES de coisas). Continuou falando sobre os sentimentos
pós-término-decepção-tristeza-amor. Hora tenho espasmos gelados cheios de neve e casa no alto de
uma colina com milhares de gatos. E tudo parece tão você, tão verdade, tão
aurora boreal explodindo aqui dentro.
E então, o sol me espanca e acordo com um sorriso molhado e um vazio no peito.
(.de
saudade.)
Meu
peito dói, sorrio e durmo pensando em ti.
(Sinto teu cheiro)
(Sinto teu cheiro)
A saudade me mata. Que dor horrível, citou ele no mesmo instante. Parei aqui por causa disso. Aqui? Exclamei! - Sim, aqui. No oceano. Olha pra ele! Não existe coisa mais linda que o mar.
"Eu sei que eu vou te fazer feliz dos pés até a ponta do nariz.
Da beira
da orelha ao fim do mundo.
Sugando
o sangue de cada segundo"
Essa
música do Arnando Antunes que não sai da minha cabeça tem dois dias.
O mar
muda. O amor? Não sei.
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