É como se fosse barco pequeno no oceano grande. E tem todo
aquele vento forte que faz com que fiquemos de olho na proa para que o barco
não escape assim sem nem percebermos. E tem dias molhados de onda grande que
engole e devolve o barco para que seja devorado, e então começa aquela luta incessante
cheia de coragem e de força para que não percamos o controle. É bom ser
devorado e recuperar o leme.
É bom esse gostinho salgado de vitória e conquista
constante.
Mas às vezes o que mais assusta é a calmaria.
O horizonte manso, linha reta azul invariável. Isso assusta.
Pra barco pequeno em oceano grande, às vezes, maremoto faz falta.
Mas às vezes o que mais assusta é a calmaria.
O horizonte manso, linha reta azul invariável. Isso assusta.
Pra barco pequeno em oceano grande, às vezes, maremoto faz falta.
E às vezes é bom deixar o oceano "vazar". Não tem
explicação, é coisa de pescador.
Todas essas palavras são de um pescador que escreveu uma carta e que encontrei por aí.
Todas essas palavras são de um pescador que escreveu uma carta e que encontrei por aí.
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